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Introdução

Cuidar da saúde vai muito além de evitar doenças graves — é também reconhecer e acolher as alterações do nosso corpo que impactam o bem-estar físico e emocional. A Hipertricose, embora seja uma condição rara, pode causar desconforto estético, psicológico e social, especialmente quando não é bem compreendida.

No Brasil e no mundo, casos de Hipertricose são incomuns, mas ainda assim geram muita curiosidade e, por vezes, preconceito. A condição também é conhecida como “síndrome do homem lobo” quando se manifesta de forma extrema, cobrindo grandes áreas do corpo com pelos.

Pelos em excesso, crescimento anormal e desconforto estético são alguns dos sinais da Hipertricose — uma condição rara, mas que merece atenção e cuidado.

Neste artigo, vamos explicar o que é a Hipertricose, quais são suas causas, como ela se manifesta, e quais as alternativas de tratamento e acolhimento para quem convive com essa condição. Se você ou alguém próximo está enfrentando essa situação, saiba que não está sozinho — e que há caminhos para lidar com ela com dignidade e autoestima.


O que é Hipertricose?

É uma condição caracterizada pelo crescimento excessivo de pelos em áreas do corpo onde normalmente não haveria tal desenvolvimento. Ela pode ocorrer de forma localizada ou generalizada, e afetar tanto homens quanto mulheres, em qualquer idade.

Sinais e sintomas característicos

Os principais sinais incluem:

  • Crescimento de pelos em áreas incomuns, como testa, bochechas, nariz ou costas
  • Espessura dos pelos maior do que o esperado
  • Desenvolvimento de pelos em padrões não hormonais (diferente da puberdade, por exemplo)
  • Possível impacto na autoestima e nas relações sociais

É importante diferenciar a Hipertricose de condições como a hirsutismo, que está ligada a desequilíbrios hormonais e geralmente afeta mulheres.


Causas comuns

A Hipertricose pode ser congênita (presente desde o nascimento) ou adquirida (desenvolvida ao longo da vida). Suas causas incluem:

  • Mutação genética (nos casos congênitos)
  • Uso de medicamentos, como minoxidil ou ciclosporina
  • Desnutrição crônica ou anorexia
  • Distúrbios metabólicos ou hormonais
  • Infecções ou inflamações na pele
  • Doenças autoimunes ou câncer

Complicações

Embora a Hipertricose não seja uma doença grave em si, ela pode levar a complicações, principalmente no aspecto emocional e social:

  • Baixa autoestima
  • Ansiedade social
  • Isolamento
  • Problemas de imagem corporal
  • Impacto na saúde mental, como depressão

Por isso, é fundamental abordar a Hipertricose com empatia, tanto do ponto de vista médico quanto emocional.


Como prevenir?

Nem todos os casos de Hipertricose podem ser prevenidos, especialmente os congênitos. No entanto, algumas atitudes ajudam a reduzir o risco de desenvolver a forma adquirida:

  • Evite o uso prolongado de medicamentos sem prescrição médica
  • Mantenha uma alimentação equilibrada e evite deficiências nutricionais
  • Trate infecções e inflamações cutâneas prontamente
  • Acompanhe distúrbios hormonais com um profissional de saúde
  • Realize exames de rotina e mantenha acompanhamento médico regular

Tratamento e cuidados para quem convive com Hipertricose

Não há um tratamento único, pois tudo depende da causa e do impacto na vida do paciente. Em geral, as opções incluem:

Tratamentos médicos e estéticos:

  • Depilação a laser: eficaz para reduzir o volume dos pelos a longo prazo
  • Eletrolise: destrói o folículo piloso permanentemente
  • Cremes depilatórios: solução temporária e prática
  • Medicamentos tópicos: que inibem o crescimento de pelos
  • Suspensão ou substituição de medicamentos causadores

Cuidados emocionais e psicológicos:

  • Apoio psicológico ou terapia para lidar com questões de autoestima
  • Grupos de apoio ou comunidades que acolham pessoas com a condição
  • Acompanhamento com profissionais de saúde da família, que enxergam o paciente de forma integral

Estilo de vida e acolhimento:

  • Cuidados com a pele, para evitar inflamações após depilações
  • Roupas confortáveis e adequadas ao conforto e segurança
  • Diálogo aberto com familiares, parceiros e amigos

A seriedade e a importância do cuidado médico

A Hipertricose pode parecer apenas uma condição estética à primeira vista, mas seu impacto vai além da aparência. Ela pode afetar a forma como a pessoa se vê e é vista, e isso interfere diretamente na saúde emocional e social.

É fundamental procurar orientação médica não apenas para investigar possíveis causas subjacentes, mas também para encontrar soluções que respeitem a individualidade de cada pessoa. O cuidado vai além da pele — envolve acolhimento, empatia e qualidade de vida.


Perguntas frequentes

1. “Tenho muitos pelos no rosto, isso é Hipertricose?”

Depende. O crescimento de pelos pode ter várias causas. Somente um médico poderá avaliar se há um padrão anormal de crescimento característico da Hipertricose.

2. “É contagiosa?”

Não. A Hipertricose não é causada por vírus, bactérias ou fungos, portanto não é transmissível.

3. “Crianças podem ter?”

Sim. Nos casos congênitos, os sintomas aparecem desde o nascimento. É importante que os pais estejam atentos e busquem orientação médica.

4. “Existe cura?”

A Hipertricose congênita não tem cura, mas pode ser controlada com tratamentos estéticos e suporte emocional. Já a adquirida pode regredir se a causa for tratada.

5. “Depilação a laser é segura para quem tem Hipertricose?”

Sim, quando realizada por profissionais qualificados. É uma das opções mais indicadas para reduzir o volume dos pelos com segurança e durabilidade.


Como a Dra. Elisa Biesek pode ajudar

A Dra. Elisa Biesek entende que cada paciente é único e que a Hipertricose pode impactar não apenas o corpo, mas também o emocional e a autoestima. Como médica de Família, seu olhar vai além dos sintomas — ela acolhe, escuta e propõe um cuidado humanizado, levando em conta todas as dimensões da sua saúde.

Seja para investigação da causa, encaminhamentos especializados ou apoio emocional, você pode contar com um atendimento individualizado e compassivo.


Conclusão

A Hipertricose é uma condição rara, mas que pode ter um grande impacto na vida de quem a vivencia. Com informação, acolhimento e acompanhamento médico, é possível lidar com os desafios, recuperar a autoestima e viver com mais leveza.

Se você notou alterações no crescimento de pelos ou se sente desconforto com sua aparência, procure ajuda médica. A Dra. Elisa Biesek está preparada para caminhar com você nessa jornada, com empatia, cuidado e respeito.

Sua saúde merece atenção integral — e você merece ser acolhido como um todo.

Categorizado em:

Doenças Crônicas,

Última atualização: 13 de maio de 2025