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Introdução

Cuidar da saúde é essencial para uma vida plena, ativa e com bem-estar. Entre tantas condições que afetam milhões de pessoas ao redor do mundo, a Epilepsia é uma das mais comuns — e, infelizmente, ainda cercada de dúvidas, mitos e preconceitos.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que mais de 50 milhões de pessoas vivam com esse transtorno em todo o mundo. No Brasil, são aproximadamente 2 milhões de indivíduos diagnosticados com a condição, sendo a maioria deles adultos jovens e crianças. Mesmo com uma incidência tão significativa, muitas pessoas ainda enfrentam estigmas e dificuldades para receber o tratamento adequado.

A Epilepsia é uma condição neurológica que afeta o cérebro e provoca crises que podem se manifestar de diversas formas. Com o tratamento adequado, muitas pessoas podem levar uma vida normal e produtiva. Neste artigo, vamos explicar tudo o que você precisa saber como o o que é, como identificar, como tratar e como conviver com a condição com dignidade e qualidade de vida.

Se você ou alguém próximo convive com essa doença, saiba que você não está sozinho. Este conteúdo foi criado para te acolher, esclarecer dúvidas e mostrar que é possível ter uma vida plena com o acompanhamento certo.


O que é Epilepsia?

É uma condição neurológica crônica caracterizada por crises epilépticas recorrentes. Essas crises são causadas por descargas elétricas anormais e excessivas no cérebro, que interferem no funcionamento normal do sistema nervoso.

Existem vários tipos de Epilepsia, e as crises podem variar desde episódios leves de perda de consciência até convulsões generalizadas com movimentos involuntários e perda de controle corporal.

Sinais e sintomas

Os sintomas da Epilepsia podem variar bastante, dependendo da parte do cérebro afetada. Os mais comuns incluem:

  • Perda súbita de consciência
  • Movimentos involuntários (convulsões)
  • Rigidez muscular
  • Tremores
  • Olhar fixo
  • Sensações estranhas, como formigamentos ou odores inexistentes
  • Confusão após o episódio
  • Comportamentos automáticos e repetitivos

Nem toda crise envolve convulsões. Algumas pessoas experimentam apenas lapsos de atenção ou sensação de déjà vu, por exemplo.

Complicações mais comuns

Quando não tratada corretamente, a Epilepsia pode causar diversas complicações, como:

  • Quedas e lesões durante crises
  • Dificuldades cognitivas
  • Depressão e ansiedade
  • Isolamento social
  • Interferência no desempenho escolar ou profissional
  • Risco aumentado de morte súbita relacionada à Epilepsia (SUDEP)

Como prevenir as crises

A Epilepsia pode ter causas variadas — desde fatores genéticos até sequelas de traumas, infecções, tumores ou malformações no cérebro. Em alguns casos, é possível prevenir o surgimento ao:

  • Evitar traumatismos cranianos (uso de cinto de segurança, capacetes, etc.)
  • Controlar infecções cerebrais (como meningite ou encefalite)
  • Garantir um pré-natal adequado para prevenir complicações no parto
  • Reduzir o uso de álcool e drogas ilícitas
  • Controlar doenças que podem afetar o cérebro, como diabetes e hipertensão

Para quem já tem diagnóstico, é fundamental prevenir as crises com hábitos de vida saudáveis e uso correto da medicação.


Opções de tratamento e estilo de vida para lidar com a Epilepsia

O tratamento é altamente individualizado, e pode incluir uma ou mais das seguintes abordagens:

Tratamentos médicos

  • Medicamentos antiepilépticos: Controlam as crises em até 70% dos casos.
  • Cirurgia: Em casos específicos, pode ser indicada para remover a área do cérebro onde as crises se originam.
  • Estimulação do nervo vago: Técnica que utiliza um dispositivo implantado para reduzir a frequência das crises.
  • Dieta cetogênica: Dieta rica em gorduras e pobre em carboidratos que pode ajudar no controle de crises, especialmente em crianças.

Estilo de vida saudável

  • Dormir bem e manter horários regulares
  • Evitar estresse e ansiedade
  • Praticar atividade física com orientação médica
  • Evitar álcool e drogas
  • Tomar medicamentos conforme prescrição, sem interrupções

Com o tratamento certo, muitas pessoas conseguem viver anos sem apresentar crises. O acompanhamento médico regular é essencial para ajustar doses e monitorar a evolução da condição.


A seriedade da Epilepsia

Essa é uma condição de saúde que merece atenção e cuidado contínuo. Embora muitas pessoas possam controlar as crises com o tratamento adequado, outras ainda enfrentam desafios emocionais e sociais significativos. O preconceito, a falta de informação e o medo em relação às crises podem ser tão prejudiciais quanto a própria condição.

Por isso, buscar ajuda médica é um passo essencial para garantir qualidade de vida e segurança para quem vive com Epilepsia.


Perguntas frequentes

1. Tem cura?

A Epilepsia pode ser controlada em grande parte dos casos, mas nem sempre tem cura definitiva. Algumas pessoas podem ficar anos sem crises e, eventualmente, suspender os medicamentos com orientação médica.

2. Toda crise é Epilepsia?

Não. Uma crise isolada, como após febre alta ou uso de drogas, não caracteriza Epilepsia. O diagnóstico é feito após crises recorrentes sem causa aparente.

3. Quem tem Epilepsia pode trabalhar ou estudar normalmente?

Sim. Com o tratamento adequado, a maioria das pessoas com Epilepsia pode levar uma vida normal, incluindo estudos, trabalho e atividades sociais.

4. É contagiosa?

Não. A Epilepsia não é uma doença transmissível. Ela não se pega nem se transmite por contato físico ou convívio social.

5. O que fazer ao presenciar uma crise epiléptica?

  • Mantenha a calma.
  • Deite a pessoa de lado, protegendo a cabeça.
  • Afaste objetos perigosos ao redor.
  • Não coloque nada na boca da pessoa.
  • Aguarde a crise passar e, se durar mais de 5 minutos, procure ajuda médica imediatamente.

Como a Dra. Elisa Biesek pode ajudar

A Dra. Elisa Biesek, especialista em Saúde da Família, está comprometida em oferecer um atendimento humano, individualizado e empático para cada paciente que convive com a Epilepsia.

Com olhar atento à história de vida, sintomas e contexto familiar de cada pessoa, a Dra. Elisa busca não apenas tratar a condição, mas acolher quem enfrenta esse desafio, ajudando a construir uma rotina mais segura, estável e com mais qualidade de vida.

O acompanhamento regular com um profissional de confiança é essencial para ajustar o tratamento e lidar com os impactos físicos e emocionais da Epilepsia de forma eficaz.


Conclusão

A Epilepsia é uma condição neurológica que exige atenção, compreensão e cuidado contínuo. Com informação de qualidade, acompanhamento médico e suporte adequado, é possível controlar as crises e viver com plenitude.

Se você ou alguém próximo enfrenta essa condição, saiba que não está sozinho. Procurar ajuda médica é o primeiro passo para retomar o controle da sua saúde e bem-estar.

A Dra. Elisa Biesek está aqui para te acolher, orientar e caminhar ao seu lado nessa jornada. Com empatia, escuta ativa e conhecimento técnico, ela oferece um cuidado centrado na pessoa — não apenas na doença.

Lembre-se: viver com Epilepsia é possível, e ninguém precisa enfrentar isso sozinho. Há apoio, há tratamento e há esperança.

Categorizado em:

Doenças Crônicas,

Última atualização: 30 de abril de 2025